Livro infantil acompanha a inflação e fica mais caro em 2016
Se você tem filhos ou crianças por perto, é preciso separar uma nota de R$ 2 a mais na carteira a cada vez que vai à livraria comprar um livro infantojuvenil. Esse é o aumento do preço médio que essas obras tiveram em 2016.
Os valores são da pesquisa “Painel das Vendas de Livros no Brasil”, publicada pelo Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e pela Nielsen BookScan. O preço médio das obras infantis, juvenis e educacionais saltou de R$ 34,76 para R$ 36,89 no ano passado –um aumento de 6,10%.
A variação, na verdade, ficou bem próxima do aumento da inflação. Segundo dados do IBGE divulgados na última semana, o ano de 2016 encerrou com a inflação em 6,29%. Foi a primeira vez desde 2014 que o índice oficial ficou abaixo do teto da meta do governo, que é de 6,5%.
Se o aumento do preço pode fazer muito leitor torcer o nariz, ele vem acompanhado de um pequeno motivo de comemoração para os livreiros e, por que não, para as editoras especializadas no público infantojuvenil. Isso porque as obras para crianças e adolescentes cresceram em relação aos outros gêneros e ficaram mais importante para o faturamento total do mercado.
Se, em 2015, eles representavam 21,31% do faturamento, em 2016 esse valor subiu para 23,03% . Uma variação de 8,10%.
Mas o ano passou longe dos brindes e do otimismo. O faturamento das livrarias teve uma queda, desconsiderando a inflação, de 3,09%. Considerando a inflação, o baque passa de 9%. No total, o setor gerou R$1.567.426.940,03 –contra os R$1.617.406.694,27 de 2015.
Ou seja, vendeu-se menos livros. O que pode ser visto no volume de obras que saíram das prateleiras. No ano passado, livrarias e supermercados brasileiros venderam 39.415.660 exemplares, enquanto 2015 registrou 44.206.542 livros vendidos. Aqui, a queda foi de 10,84%.
GOSTOU?
Clique aqui e receba todas as novidades por e-mail
Você pode entrar em contato com o blog pelo e-mail blogeraoutravez@gmail.com
Ou pelo instagram @blogeraoutravez
Conheça outros posts